Quebrando tabus (1) - Belle de Jour
Cresci ouvindo falar de filmes que quebraram tabus. Quando criança, não podia nem imaginar em assistir qualquer um deles.
E aí o tempo passou, virei dona do meu nariz, e sempre quando me deparava com alguns desses "filmes proibidos" na locadora, me faltava coragem de sequer tirar da prateleira para olhar a capa, sob pena de alguém olhar e pensar "nossa, ela tá com a-que-le filme na mão!".
Besteira.
Rompi barreiras e assumi minha curiosidade por esses clássicos que geraram tanto ti-ti-ti.
E o engraçado é que, ao assistí-los, sempre ficava esperando a tal cena tão polêmica, e descobri que esses filmes poderiam muito bem passar na sessão da tarde, de tão inocentes que são em comparação ao que estamos acostumados a assistir hoje em dia ...
O primeiro clássico que assisti foi "A Bela da Tarde" (Belle de jour de Luis Buñuel).
Pièrre e Severine, recém-casados, formam um casal feliz do tipo que os amigos invejam. Severine, bela e burguesa, dedica-se inteiramente a seu marido, um respeitável cirurgião que passa muito tempo no trabalho. A jovem esposa se sente um pouco abandonada e começa a ter estranhos devaneios. Decide então, combater seu tédio e insatisfação sexual prostituindo-se num bordel parisiense durante suas tardes desocupadas. Com essa sinopse, poderia muito bem virar roteiro da próxima novela das seis ...
Assista e tire suas próprias conclusões!
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home